Telefone celular
A historia e as tecnologias mais implementadas.
Um telefone celular (no Brasil e em Moçambique) ou telemóvel (em Portugal) é um aparelho de comunicação por ondas electromagnéticas que permite a transmissão bidireccional de voz e dados utilizáveis em uma área geográfica que se encontra dividida em células (de onde provêm a nomenclatura celular), cada uma delas servida por um transmissor/receptor.
Telefone celular, ou simplesmente "celular" (plural celulares), é a designação utilizada no Brasil e em Moçambique. Em Portugal, estes aparelhos passaram a ser designados a seu tempo como "telemóvel" (plural telemóveis), uma simplificação de "telefone móvel". No entanto, a designação 'Telefone Celular' permanece como designação técnica.
Há diferentes tecnologias para a difusão das ondas eletromagnéticas nos telefones celulares, baseadas na compressão das informações ou em sua distribuição: na primeira geração (1G) (a analógica, desenvolvida no início dos anos 80), com os sistemas NMT e AMPS; na segunda geração (2G) (digital, desenvolvida no final dos anos 80 e início dos anos 90): GSM, CDMA e TDMA; na segunda geração e meia (2,5G) - uma evolução à 2G (com melhorias significativas em capacidade de transmissão de dados e na adoção da tecnologia de pacotes e não mais comutação de circuitos) utiliza uma tecnologia superior ao GPRS, o EDGE, utiliza também o padrão HSCSD e 1XRTT; na terceira geração (3G) (digital, com mais recursos, em desenvolvimento desde o final dos anos 90), UMTS e W-CDMA.
A indústria classifica os sistemas de telefonia celular em gerações: a primeira geração (1G) analógica; a segunda geração (2G), já digital e em uso intenso no Brasil; a segunda e meia geração (2,5G), com melhorias significativas em capacidade de transmissão de dados e na adoção da tecnologia de pacotes e não mais comutação de circuitos; a terceira geração (3G), ainda em experiências iniciais no Japão e na Europa. E já em desenvolvimento a 4G (quarta geração).
Aparelhos análogos baseados no rádio já eram utilizados pelos policiais em Chicago na década de trinta, dentre outras tecnologias.
Utilidade
O Celular que quando lançado ainda na tecnologia analógica era somente usado para falar, já é usado para enviar SMS, tirar fotos, jogar e ouvir músicas, mas não para por aí, nos últimos anos, principalmente no Japão e na Europa, tem ganhado recurso surpreendente até então não disponível para aparelhos portáteis, como GPS, videoconferências e instalação de programas variados, que vão desde ler e-book à usar remotamente um Computador qualquer, quando devidamente configurado. O Brasil ainda está dando seus primeiros passos para esses tipos de tecnologias, a demora não deve apenas pela necessidade de grandes investimento, mas também por ser rentável somente a longo prazo, como acontece nos países onde há essas tecnologias disponíveis, uma parcela pequena de usuários utiliza esses serviços, mesmo com preços acessíveis.
Personalização
Juntamente com tecnologia digital, chegou alem de qualidade e segurança, a possibilidade de personalizar seu celular, iniciou com toque monofônico, os quais são formados apenas por bip de mesmo tom, configurados para ter o ritmo da musica, e também surge as figuras monocromáticas que são quase desconhecidas, com a nova geração de aparelhos, principalmente nos lançamentos do sistema GSM, veio então alem de toques polifônicos e em formato MP3 juntamente com imagens coloridas.
As imagens coloridas podem ser de dois tipos distintos:
• Formato GIF; trate-se de um formato que só suporta 256 cores, nos aparelho pioneiros, normalmente era usado esse formato.
• Formato JPG; formato amplamente difundiu graças as câmeras digitais este suporta até 64 milhões de cores e é usado em aparelhos mais avançados, e praticamente todos que possuem câmeras digitais integradas ao celular.
Para personalizar o seu celular procure o portal da operadora na internet ou pelo próprio aparelho via WAP, porem lembre-se que WAP é cobrado mesmo para escolher o toque ou a imagem. Há também sites que distribuem gratuitamente conteúdo para aparelhos diversos, o qual fica mais barato ao usuário final já que não são protegidos por direitos autorias.
Como funciona o celular.
Ao fazer uma chamada pelo telefone celular, um sinal é emitido pelo aparelho e captado pela Estação Rádio Base mais próxima. Esta, por sua vez, se comunica com a Central de Comutação e Controle, que através de antenas direciona o sinal para a central do número chamado. É a troca de sinais entre essas antenas que garante a conversação sem perda de sinal, mesmo quando os clientes estão em trânsito ou dentro de túneis.
O sistema celular se interliga à rede pública de telefonia, tornando possível as chamadas de um aparelho celular para um telefone fixo. Graças aos acordos de roaming entre as operadoras do Brasil e de outros países, o usuário de celular no Brasil pode falar do seu celular para qualquer parte do mundo.
Bandas
Bandas são as faixas de freqüência em que funciona o Serviço Móvel Pessoal (SMP) no Brasil. A Banda A funciona desde o começo dos anos 90, e é nela que a TIM Sul opera com a tecnologia TDMA. A Banda A é constituída pelas ex-empresas públicas, privatizadas em 29 de julho de 1998. As bandas B são licenças vendidas pelo Governo para operar nas mesmas áreas de concessão das Bandas A. É importante saber que o celular da Banda A só fala através de torre da Banda A e que o celular da Banda B só fala através de torre da Banda B. Na prática, isso significa que os clientes TDMA da TIM podem usar o celular em 250 cidades nos Estados do Paraná e de Santa Catarina, e na região de Pelotas/RS. As Bandas A e B operam na freqüência de 800 MHz e utilizam tecnologia TDMA e CDMA.
As novas Bandas - D e E (a C não teve comprador no leilão) - operam na faixa de freqüência de 1,8 GHz e a tecnologia empregada é a GSM, na qual a TIM é uma das grandes operadoras no mundo. Estas bandas entraram em operação no segundo semestre de 2003.
Torre de Transmissão
É o equipamento que transmite e recebe o sinal celular em uma determinada região. As instalações se caracterizam pelas torres de média altura ou superpostes, que têm antenas direcionadas para todas as regiões. Nos últimos tempos, as torres têm sido objeto de discussões sobre questões urbanísticas e de saúde pública. Saiba um pouco mais sobre este assunto que interessa a todos: os efeitos que as radiações eletromagnéticas emitidas pelas antenas fixas de telefonia celular podem exercer sobre o ser humano. Antes de tudo, saiba que essas informações são todas baseadas em estudos científicos atualizados e referendadas por autoridades no assunto. A TIM deseja, com este material, esclarecer e tranqüilizar a sociedade, pois percebemos que este tema ainda causa certa dúvida e preocupação em muitas pessoas. Por isso, leia as informações com muita atenção.
Como funciona o sistema de telefonia celular?
Todo aparelho celular se comunica, via radiações (ou ondas) eletromagnéticas, com as antenas que estão nos topos das torres. Estas torres, por sua vez, são chamadas de ERBs (Estações Rádio-Base), responsáveis pela intercomunicação com a CCC - Central de Comunicação e Controle. A CCC interliga o usuário com as demais operadoras, aparelhos celulares e fixos, completando, assim, a ligação.O sistema celular se interliga à rede pública de telefonia, tornando possível as chamadas de um aparelho celular para um telefone fixo. Graças aos acordos de roaming entre as operadoras do Brasil e de outros países, o usuário pode falar do seu celular para qualquer parte do mundo.
Clonagem
A clonagem de celulares é um problema que aflige muitos dos usuários da telefonia móvel. Acontece quando um criminoso usa uma linha de um cliente de alguma operadora para fazer ou receber ligações. Além de perder sua privacidade, o usuário recebe uma conta telefônica bem mais alta do que o devido, devido ao uso clonado de seu número em algum outro aparelho. Também passa a receber ligações de pessoas estranhas. A clonagem é usada no Brasil por quadrilhas de crime organizado para se comunicar, burlando a vigilância da polícia.
Estão vulneráveis à clonagem os telefones que entram em áreas onde o sinal é analógico, e por isso, os telefones de operadoras GSM, tais como a TIM, a Oi ou os novos aparelhos da Claro e mais recentemente Vivo são considerados mais seguros. Estão expostos à clonagem os celulares CDMA, como os da Vivo, que operam em sistema analógico em boa parte do país. Também estão vulneráveis os aparelhos TDMA, da antiga BCP, que foi incorporada pela Claro.
Quem tem aparelhos CDMA ou TDMA pode reduzir os riscos da clonagem evitando ligar o telefone nas proximidades de aeroportos ou em locais em que o sinal não é digital. Os aeroportos são lugares visados para este tipo de atuação por criminosos, por serem locais de grande movimentação de executivos.
Nestas zonas as quadrilhas instalam suas vans com antenas clandestinas para captar os códigos emitidos pelos celulares dos viajantes.
Com um scanner de freqüência ou um receptor de rádio de alta freqüência, o criminoso consegue identificar o número da linha e o número de série do aparelho, usando-os no clone. Ao abrir o aparelho para conserto, um técnico também tem acesso a esses números.
Como se clona um telefone celular?
O processo é perigosamente fácil. Mas, para entendê-lo, primeiro é preciso saber como funciona o celular. Essencialmente, ele é um rádio que pode receber ou transmitir sinais em cerca de 800 faixas de freqüência. As operadoras dividem as cidades em setores chamados células - sacou o porquê de "celular"? Dentro de cada célula há um retransmissor de freqüências, as antenas que vemos espalhadas por aí. O celular se conecta à antena mais próxima, o que permite a movimentação durante uma chamada. Centenas de pessoas usam a mesma faixa, mas, cada aparelho tem um código que mantém a conversa direcionada apenas entre o aparelho que efetuou a chamada e o que a recebeu. É aí que entra em cena a clonagem. Com os equipamentos certos, um falsário pode encontrar uma freqüência em uso e capturar o código do aparelho que está nela. "Eu gastava 330, 350 reais por mês. Imagina meu susto quando vi a conta de 3.700 reais!", afirma o representante comercial Luís Gustavo Cerpim. Segundo o Procon de São Paulo, o ônus da clonagem é das operadoras, que precisam oferecer redes seguras.
Ladrões de linhas
Falsários preferem agir nas proximidades dos aeroportos
1- Clonadores gostam de agir perto de aeroportos. Como nem sempre a tecnologia digital das operadoras é igual, elas mantêm canais analógicos para as pessoas usarem os telefones fora de suas cidades. Quando você desembarca em outra cidade e liga o celular, ele fica por algum tempo conectado às redes analógicas
2- O simples fato de o celular ser ligado nessa situação (mesmo sem realizar chamadas) faz ele se conectar à antena mais próxima. Isso abre uma brecha para o clonador, pois é muito mais fácil penetrar no sistema de transmissão por ondas da rede analógica que no sistema binário (seqüências de 0 e 1) da rede digital
3- Normalmente o clonador monta seu "escritório" em alguma casa ou sala próxima do aeroporto. Lá, ele instala um scanner de ondas e um rádio receptor de multifreqüência para "fisgar" a transmissão analógica. Os dois equipamentos ficam conectados a um computador
4- Com o scanner e o rádio, o falsário captura uma freqüência de ondas pela qual trafega o sinal do celular da vítima. Esse sinal capturado tem o código do aparelho, o número, o registro e outros dados usados pela operadora para calcular a conta
5- A codificação do aparelho é guardada no computador e depois transferida para um celular "frio" — em geral, um aparelho roubado. A clonagem é feita em qualquer celular sem linha, desde que ele seja da mesma tecnologia (TDMA, CDMA ou GSM) do aparelho que teve o sinal roubado. Certas tecnologias, porém, são mais seguras - como a GSM
6- O aparelho-clone pode ligar para qualquer lugar e é usado por quadrilhas de seqüestradores e interessados em ligar para "disque-sexo", entre outros fins. Como ele usa a codificação do celular clonado, os débitos vão para a conta do proprietário real, que percebe que foi vítima de um golpe quando abre a próxima fatura
Disque-prevenção
Existem alguns truques para dificultar a vida dos clonadores
• Desligue seu celular perto de aeroportos e rodoviárias. Deixe para acioná-lo apenas quando estiver distante desses lugares
• Se não puder desligá-lo, programe o aparelho para usar uma rede digital em vez de deixá-lo buscar automaticamente uma analógica. Todos os celulares têm esse recurso
• Confira mensalmente sua conta para ver se há chamadas para números estranhos. Existem clonadores que roubam apenas algumas dezenas de reais por mês
• Para não contribuir com esse crime, ao comprar um aparelho usado, veja se ele não é roubado, checando se não há registro no Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (Cemi)
[Curiosidades
O que são radiações eletromagnéticas?
Todo aparelho celular se comunica, via radiações (ou ondas) eletromagnéticas, com as antenas que estão nos topos das torres. Existem dois tipos de radiações eletromagnéticas: as ionizantes e as não-ionizantes. As ondas emitidas pelos celulares estão entre as radiações não-ionizantes, que não produzem reações químicas nos tecidos sobre os quais incidem, sendo, por isso, inofensivas ao ser humano. Já as radiações ionizantes produzem reações químicas e causam, dependendo do tempo de exposição, sérios danos à saúde. Um exemplo deste grupo são os Raios x.
As radiações emitidas pelas antenas de telefonia celular são perigosas?
Uma coisa e interessante sabemos nos celulares, a taxa de absorção da energia pelo corpo foi limitada a uma valor máximo de 2 watts/kg (watt por quilograma - SAR). Já para as Estações Rádio-Base, a densidade de potência das antenas respeita os seguintes limites de segurança: 4,5 watts por m², na freqüência de 900 MHz 4 watts por m², na freqüência de 800 MHz 9 watts por m², na freqüência de 1,8 MHz.
Não, desde que transmitidas em baixa potência. A onda eletromagnética transmitida pelas antenas é do mesmo tipo da utilizada pelas emissoras de rádio, televisão, polícia e corpo de bombeiros. Como já vimos, essas ondas são do tipo não-ionizantes e, portanto, inofensivas. Tanto é que nunca se detectou nenhum problema médico provocado pelas antenas que já estão instaladas há 17 anos nos países desenvolvidos. Mesmo assim, existem rigorosas normas de segurança, feitas para impedir que as torres de telefonia celular usem transmissão de ondas em alta potência.
Por que em áreas urbanas deve-se instalar várias torres?
A única forma de se prestar o serviço celular é instalando-se antenas de baixa potência em diversos locais da cidade. Esta técnica, de distribuição da potência em vários pontos urbanos, é utilizada em todos os países do mundo, seja nos EUA, na Europa ou na Ásia. Dessa forma, o serviço também é prestado aqui no Brasil.
As antenas podem ser instaladas nos edifícios?
Se os limites de radiação forem respeitados, não há o menor problema. Neste caso, os edifícios funcionam como se fossem torres, pois servem de suporte para as antenas.
As antenas alteram o funcionamento de marcapassos, eletrodomésticos e computadores?
Não, e por duas razões: primeiro, porque a emissão eletromagnética que vem de uma torre é muito fraca e insuficiente para causar uma interferência. Segundo, a telefonia celular utiliza uma faixa de freqüência exclusiva, diferente da usada em controles remotos de TVs, portões eletrônicos e computadores. Quanto ao marcapasso, recomenda-se que o aparelho celular não seja deixado muito próximo do dispositivo.
Existem outras fontes emissoras de radiação?
Sim, qualquer equipamento elétrico ou eletrônico se constitui numa fonte geradora de ondas, que produz campos eletromagnéticos ao seu redor.
Qual a correspondência entre raios e torres de celulares?
Por estar num ponto mais alto que os prédios ao seu redor, as torres são vistas pela maioria das pessoas como um fator que aumenta o número de raios no local. Mas isto não é verdade, pois elas apenas atraem para si as descargas que iriam incidir nos arredores, já que possuem dispositivos de pára-raios e uma eficaz malha de aterramento. Ou seja, as torres acabam se transformando num excelente dispositivo de segurança contra descargas atmosféricas.
Podemos considerar a torre como uma estrutura segura?
Sem dúvida. As edificações que as abrigam seguem todas as normas de construção civil estabelecidas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Só para você ter uma idéia, as torres são dimensionadas para suportar ventos de 140 a 190 km/h, comuns apenas em ciclones e furacões. Isso porque os serviços de telecomunicações são considerados essenciais para a populações, principalmente em casos de cataclismos atmosféricos.
Notas finais:
Não cheguei a explicar sobre as operadoras de telefonia,por que o seu funcionamento e bem simples,e uma pesquisa pelo sistes das operadoras irão-lhe retornar essas informações.
O autor não se responsabiliza por mal-uso das informações aqui contidas,alguns trechos foram inseridos por mera curiosidade.
[]'s
Fonte:
wikipedia
http://mundoestranho.abril.com.br/cienc ... 5536.shtml (http://mundoestranho.abril.com.br/cienciatecnologia/conteudo_mundo_45536.shtml)
http://200.142.128.18/portal/como_funci ... elular.php (http://200.142.128.18/portal/como_funciona_o_celular.php)
http://www2.timsul.com.br/empresa/tecno ... t_tdma.htm (http://www2.timsul.com.br/empresa/tecnologia/default_tdma.htm)
http://www.vivo.com.br/portal/como_func ... elular.php (http://www.vivo.com.br/portal/como_funciona_telefonia_celular.php)